
O espaço e sua poética, Vitrine Hill House
2016
Localização:
Brasília, Brasil
Programa Funcional:
Arquitetura Efêmera
Ano:
2016
Área:
30 m²
Eduardo Sainz e Lilian Glayna Sainz
Autores:
Fotografias:
Edgard Cesar
Foto: Edgard Cesar
A vitrine nasce como pausa e respiração. Entre o movimento de um shopping e a interioridade da contemplação, o projeto encontra seu lugar na interseção entre espaço e palavra. Não se trata apenas de expor. Trata-se de sugerir. De permitir que o olhar repouse. Que o tempo desacelere.
Foto: Edgard Cesar
Uma geometria contida dá suporte à presença sutil dos objetos. Livros, recortes, fragmentos de vida. A disposição é quase cenográfica, mas nada é ficção. A estrutura assume a função de suporte e moldura: elementos lineares, proporções controladas, materiais sinceros. O concreto visual é a poesia silenciosa da composição.
Foto: Edgard Cesar
Foto: Edgard Cesar
A concepção do espaço é resultado de um entrelaçamento generoso: a escuta do cliente, a sensibilidade da artista, a confiança mútua entre todos os envolvidos. Carlos de Oliveira oferece o terreno simbólico. Valéria Pena-Costa, a linha poética que costura o enredo. A liberdade concedida pela Hill House é a origem do gesto mais autêntico.
Foto: Edgard Cesar
A instalação se apresenta ao visitante como um convite ao recolhimento. Há algo de doméstico, íntimo, ainda que público. É vitrine, mas poderia ser abrigo. A Arquitetura se aproxima da Arte; a Arte se aproxima da Vida. E o espaço, silenciosamente, sustenta o que é intangível: memórias, afetos, começos.
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